sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Qual a visão que temos dos dias?

"O que seria dos dias se eles fossem mais longos? O que seria do homem se ele fosse imortal, ou o que seria do mundo se ele fosse pequeno? Acostumados aos dias como são? Ou seria acostumados apenas a perceber o que não temos? Talvez o dia-a-dia nos faça antenados às obrigações e nos dificultem a percepção quanto a todo o resto que acontece aos nossos olhos, certo? Pode ser que estejamos acostumados a reparar nas perdas e não no saldo positivo. Ao invés de todos os dias agradecermos por termos a vida, por termos quem temos, por termos o que temos, muitas vezes preferimos parar pra reclamar de algo que gostaríamos de ter e hoje simplesmente não foi o momento. Paramos pra pensar se os acontecimentos são como são por alguma razão? Nos perguntamo-nos se a hora pra tudo acontecer? Questionamos a nós mesmos se estamos sendo o nosso melhor? Priorizamos o bem estar e as relações humanas? Ou será que priorizamos cobranças e materializações? É tempo de refletir se o que nos acontece de negativo não é fruto exclusivo de nossas próprias atitudes, ao invés de procurarmos um culpado, não é verdade? O responsável pelos erros costuma não perceber o que fez e procura o erro no outro, será que isso estaria correto, nos faria achar uma solução, minimizaria nossa culpa no fracasso? Será que procurar primeiro o que nós podemos fazer pra qualificar os dias e o convívio com outrem não seria ideal? Talvez mais eficiente e eficaz? O mundo não gira por acaso, nossos dias não são como são por uma simples razão e o estar vivo por tempo limitado pode ser fruto da renovação. Maximize a sua óptica, minimize a sua alienação. Amplifique horizontes, mas não se esqueça de ilimitar e libertar a sua mente aos padrões da nossa civilização."

Jacqueline Litwak

Política? Corrupção?

"Política um assunto chato, ou corrupção um assunto que desestimula a votação? Votar consciente, coisa rara. Já que muitos pensam estar conscientes, mas a maioria da população não procura conhecer os candidatos que estão elegendo, vota pela conformação. Isso é saber onde está aplicando confiança? Será que escolher pela maioria, pela exclusão, ou pelo que outros dizem pelo candidato, é votar mesmo com a razão? Votar conscientemente seria seguir tendências, ou a análise detalhada seria uma boa maneira de enxergar as vantagens e desvantagens de cada candidato na administração do nosso país? E quem sabe dessa maneira saber onde depositar confiabilidade e dá o melhor governo à nossa nação? Um assunto polêmico e que muitos discutem, mas poucos sabem mesmo falar, não me refiro ao movimentar da boca e produção da fala, na verdade falo do conhecimento, da convicção, do olhar crítico, coerência, saca? Política é um jogo de marketing, é saber moldar o que vai expor, é saber manipular informações. E a política sem sobra de dúvidas é uma publicidade estampada e bastante despercebida por parte da sociedade. Aparências acabam recebendo valor, como também, enganam, não é mesmo? Um assunto que não é da minha preferência, mas bastante interessante e necessário estar antenado. Sempre pensei seriamente sobre política, embora fale menos do que penso, como também talvez eu não fale com tanta percepção do assunto. Ou por ler menos do que eu gostaria, ou mais pelo fato de não gostar de discutir sobre política, pouco importa a minha concepção sozinha. Voto é responsabilidade, pense em conjunto, pense em benefício do país como um todo, veja as propostas e principalmente os históricos de administrações. Porque não adiantaria colocar um candidato que não saberá administrar, claro que o partido que governa, mas as transações dependem dos candidatos que foram eleitos. Por isso, faça seu papel de cidadão pra valer, seja consciente, vote porque você acredita. As eleições já estão à nossa porta, daqui a pouco a campainha tocará e você? Vai continuar despreparado pra votar? Brasil, um país maravilhoso, um país de todos. Mas o crescimento, necessita de bons cuidados, de uma boa instrução."

Jacqueline Litwak

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Já tive pressa.

"Já tive pressa e já tive tranquilidade demais, logo descobri que o que importa não é o ritmo, é a percepção, porque tudo tem um momento e uma razão pra acontecer. Pensar assim, não só conduz bem, com sentido, mas faz a aceitação e a percepção aguçarem quanto a realidade a qual estamos inseridos. Isso ajuda a não se prender ao desnecessário e a se importar com o valor dos segundos. Resolvi que correr nem sempre é muito válido, como também não alongar passos chega a ser um atraso de vida. Tranquilidade, determinação, isso ajudaria? É, são sempre maneiras de ser, maneiras de ver. De certa forma é como estarmos num cruzamento, várias setas indicando direções, além de distintas, cada uma leva pra um lugar completamente diferenciado e sem estrada de volta, logo, acordamos, isso é a vida. Podemos até ter uma chance que se assemelhe, mas nunca a mesma. Oportunidades e momentos, custamos a entender, mas sempre serão únicos, assim como as pessoas. E assim como as pessoas são as criaturas, criaturas animadas e atrapalhadas transitando por esse mundo. Onde o tempo, parece voar, onde os humanos passam geralmente apressados demais pra repararem o que há de bom nele."

Jacqueline Litwak

sábado, 4 de setembro de 2010

Todo mundo procura um amor.

"Todo mundo procura alguém pra compartilhar emoções, mas por que nem todo mundo está apto a exposição? Ter alguém também seria transparecer emoções e demonstrar opiniões? Está acompanhado é estar sozinho e ter alguém na mente, carregando 24h no coração, já o estar solitário é estar rodeado de pessoas e sentir a danada da solidão. A felicidade vem de dentro, depende exclusivamente de nós, embora sorrir acompanhado tenha maiores proporções, maiores vibrações, fortes emoções. Nem todo mundo tem coragem de se expor, afinal muitos acham perigoso, muitos se acostumam a tal da retração, embora os que se expõem corram riscos, são estes mesmos que desfrutam da maior cumplicidade, da maior autenticidade e da inteira entrega. Arriscando ser julgado, mas tendo como crédito, a verdadeira alegria, a inteira realização. Ganhando por ter acesso a tudo como realmente é, inclusive através da ousadia de encarar as coisas como realmente vê, apesar de todo o julgamento, consegue provar pra si mesmo, que neste mundo ainda vale a pena crer. E ficar camuflado, retraído, talvez só nos garanta a futura autodecepção. Já que ninguém poderá saber o que realmente nos interessa, nos incomoda, e o que realmente pensamos sobre tudo. Sem nossa ajuda, as pessoas não terão ideia do que realmente somos e a culpa será exclusivamente nossa. Daí ocorre de ficarmos incompreensíveis e sem a esperada atenção, como também sem reconhecimento pelo que somos, afinal de contas, conseguimos nos esconder tanto que deixamos de explicitar o nosso próprio ser. Ganhando talvez o estar acompanhado e o estar na solidão. Não se expor é como ficar numa bolha. Seria como ir numa balada e ficar parado. Ou como pular numa piscina e não molhar um fio de cabelo, ou como jogar bola sem tocar no adversário. Seria como passar pela vida das pessoas, levar um pouco de cada um, mas não deixar uma só marcação."

Jacqueline Litwak