segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Just one minute.

"Só precisamos de um minuto pra reparar em alguém, talvez uma hora pra admirar, um dia pra conhecer e uma vida inteira pra conseguir esquecer. Um minuto é tempo suficiente pra deixar que a aurora nos permita vislumbrar algo novo, pra perceber algo intrigante, pra sentir vibrações. Tempo suficiente pra enxergar e sentir uma emoção dentro de um outro alguém. Basta um minuto pra valorizar o que é viver."

Jacqueline Litwak

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Impossible is nothing?


"O possível e o impossível estão relacionados à força de vontade. Já que impossível acaba sendo uma questão de opinião, impossível pode ser traduzido naquilo tudo que ainda não conseguimos. Impossible is nothing!? Nem tudo depende apenas de nós, no entanto somos o personagem principal. Querer nem sempre é poder, mas é fundamental. Nós que montamos o elenco, então aonde que se acha determinação? Onde que se compra força de vontade? Em que lugar se localiza a convicção e o foco? Por onde se começa? De onde tiramos as ambições? Das metas e sonhos? Será que a ambição está conectada ao sonho, será que o contrário, ou distinção entre ambos? Sonhar de certa forma serve de ponto de partida, da mesma maneira que o começo de uma nova atividade ou de um novo desejo pode ser o motivo pra nos fazer sonhar, então será que estão atrelados? O que fazer pros dias serem cada dia mais bem aproveitados, você saberia dizer? Você sabe o que te faz feliz? Um sorriso, uma melodia, uma conquista? E sabe o que esperar do futuro? Sabe se ambição é favorável? Sabe que dia é amanhã? Hoje é o dia, por isso impossible is nothing, é questão de opinião. Alguns dizem que não tem jeito apenas pra morte, arrisco dizer que a morte é um novo começo. A vida pode ser vista como um jogo de tabuleiro onde estamos inseridos e escolhemos pra que casa andar. Daí, surgem as famosas consequências e os resultados. O que nos resta é saber jogar e ao depararmo-nos com um erro, ou obstáculo, não se intimidar. Nem desistir, tem de persistir e saber concentrar. A vontade de ganhar ajuda a conduzir o jogo e ser atento às surpresas, fazendo dessa maneira bom proveito das pedras no meio do caminho. Por isso é preciso além de almejar, mas também, planejar e focar."

Jacqueline Litwak

domingo, 22 de agosto de 2010

Tudo poderá ser insignificante...

"Tudo que fazemos é insignificante, afinal o que traz significado não é a maneira a qual importamo-nos, mas é importante que a gente faça. Atitudes falam. Adiantaria saber e não mostrar, adianta sentir e não transparecer? Mesmo que seja insignificante a sua atitude, faça. Pois haverão coisas que só nós poderemos fazer."

Jacqueline Litwak

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Schildkröte


"A habilidade de ser cauteloso e andar a pequenos passos nos torna mais observadores, mais convictos e vencedores. O que interessa não é chegar rapidamente, mas saber aonde ir. Parar e analisar que mais vale pensar rápido e agir lentamente, do que nem pensar e agir ligeiramente."

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Profissão.

"Escolher uma profissão a seguir pra uns pode parecer fácil, afinal desde crianças quando passaram a ter sonhos, se pegam pensando numa mesma direção. Talvez isso seja de ótima serventia, afinal a cada novo momento além de madurecer a idéia, é possível ter convicção daquilo que realmente lhe traz interesse, motivação. Mas, o fato de ter que escolher uma profissão se torna um problema quando acontece o momento em que não apenas você se cobra, mas todo o contexto da sociedade a qual estamos inseridos vem a te cobrar. Bom, pra quem pensa em objetivos contínuos, ou que sempre pensou nas mesmas profissões isso se torna mais simples, pra quem se vê inserido em vários contextos, vê identificação ou pensa ter identificação por várias áreas, isso poderá ser um tormento. A solução seria dar tempo ao tempo. Pra quem tem a ansiedade de decidir o mais rápido possível, ou até a própria cobrança interna e externa, isso se torna prejudicial e não apenas o faz perder tempo, como introduz um bloqueio na decisão. Poderá surtir efeito contrário e ao invés de decidir com cautela, passa a nem decidir. Então, tudo tem seu tempo, buscar autoconhecimento é de prioridade máxima, não apenas pra focar numa profissão, num futuro, mas pra aperfeiçoar qualidades, melhorar maneiras de expressão, aperfeiçoar dons, e inclusive aprender a driblar e a lidar com nossos próprios defeitos, medos e inseguranças. Por isso é preciso, saber viver."

Jacqueline Litwak

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Rotina.

"Não costumo achar rotinas tão agradáveis, mas ao mesmo tempo elas são bastante necessárias e até, bem recebidas. Faz parte do dia-a-dia, ela na verdade é o nosso velho dia-a-dia. É aquilo que se torna comum, que se torna costumeiro, diria redundantemente, rotineiro. Que se repete com certa frequência, que se repete de forma “pausada”, ou digamos que determinada. Na verdade rotina se trata de coisas que a gente faz periodicamente. E afirmo que nos faz bem, nos faz administradores de nossos dias, de nosso tempo. É aí que começamos há aproveitar o tempo. Passando a utilizá-lo ao nosso favor e não nos tornando escravos dele. Sabe como é? O velho paradoxo de acreditar que o relógio passa rápido num dia e no outro lentamente, mesmo o dia tendo 24h, sempre. É pura percepção de senti-lo ou não passar, geralmente relacionada à maneira que o usamos. Vejamos, se algo for realmente prazeroso ele parecerá ter passos largos, no entanto, se o que fazemos for enfadonho, cansativo, ou até repetitivo. A tendência é imaginarmos mais longo, sem fim. Depende de como organizaremos, de como isso tudo será usado ao nosso favor. E ainda acrescento, rotinas são boas, afinal nos trazem a ativa. Hoje, dia comum, dia longo, dia bom. Prazeroso apesar da simplicidade e da mesmice. Faltou um toque de agitação talvez, mas não deixou a desejar. Agora, rumo à luta, e a familiar rotina, dessa vez um pouco modificada, adicionando mais prazer, mais concentração, mais determinação e até mais entusiasmo, pelo fato de mudar alguns pequenos detalhes de lugar, ou até de deixar certas coisas de lado. Isso motiva e garante um melhor rendimento, já que não é preciso aniquilar rotinas. É preciso apenas fazer todas as mesmas coisas, mas de maneiras distintas. Saber fazer os dias melhores e mais prazerosos, mesmo não mudando de, rotina. Good Lucky."

Jacqueline Litwak

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mary and Max.

"Mary e Max, um longa metragem do diretor e roteirista, Adam Elliot, filme que goza de um público diversificado. Retratando a história de uma amizade diferente e dando foco as emoções, traz consigo uma animação de início nada excitante, já que o começo é bastante monótono. No entanto, consegue através do enredo, prender a atenção do telespectador com o surgimento da amizade entre uma garotinha australiana Mary Dinkle, que resolve postar uma correspondência a um cidadão nova iorquino escolhido aleatoriamente, o tal Max, ateu de 44 anos, portador de um tipo de autismo. Daí em diante o longa passa a ter movimentação. Chama atenção pelos simples detalhes, pelo cenário propositalmente ter tons acinzentados numa cidade, voltando para o ar sombrio e por a outra cidade parecer tão alegre e entusiasmante. Os bonequinhos parecem feitos a mão e agem em toda a trama com bastante naturalidade.
Apesar da distância, os dois se mantêm grandes amigos por cerca de duas décadas, compartilhando alegrias, curiosidades e tristezas. O que é bastante bem abordado é o fato de mesmo através da singela troca de correspondências, o longa nos traz a discussão sobre amor, religião, conflitos sociais e principalmente, ressalta o real sentido da amizade. A autenticidade das emoções, a preocupação e toda a expectativa de desconhecidos, que passam a criar um vínculo apenas pelo papel, chega a ser impressionante. Apesar de aparentemente sem graça, pelo fato de ser um pouco desanimador e por tratar de um drama, mesmo assim o filme é uma animação realmente digna de aplausos."

Jacqueline Litwak

domingo, 1 de agosto de 2010

Condição Humana.

"Dura a condição que nos é imposta? Intrigante, pois no fim das contas só nós estaremos desfrutando daquilo tudo que plantamos, principalmente quanto à consequências, então por que tantos teimam em se mostrar manipuladores? Será mero orgulho, mera demonstração de poder? Isso, pra quê, não é mesmo? Você pode ter poder e se sentir no controle, mas isso tudo pode ser ilusão, afinal os que se fazem realmente sábios, importantes, não precisam de poder, por si sós já bastam. Ser reconhecido e respeitado pelo que é não exige de nós uma postura superior, exige de nós uma postura nivelada, uma postura onde estamos num mesmo plano. É duro ou idiota alguns fazerem tanta questão pelo poder, chega a ser um pouco de hipocrisia mudar tanto por ter poder. Sendo assim, pra conhecermos um homem só é preciso lhe dar poder e/ou dinheiro, num segundo você descobrirá se este era realmente digno do que pôde ter. Engraçado como nossa sociedade é bastante intransigente com cada ser como indivíduo, mas por que cada um não se cobra primeiro de si, não é mesmo? Ou por que não nos melhorarmos para o mundo, ao invés de apenas esperar que o mundo mude por nós? Acho que o universo é um só e nós somos muitos, então quem será que teria mais ''poder''? Superficialidade me incomoda. Humanidade e sabedoria, isso de fato, fascina."

Jacqueline Litwak