quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mary and Max.

"Mary e Max, um longa metragem do diretor e roteirista, Adam Elliot, filme que goza de um público diversificado. Retratando a história de uma amizade diferente e dando foco as emoções, traz consigo uma animação de início nada excitante, já que o começo é bastante monótono. No entanto, consegue através do enredo, prender a atenção do telespectador com o surgimento da amizade entre uma garotinha australiana Mary Dinkle, que resolve postar uma correspondência a um cidadão nova iorquino escolhido aleatoriamente, o tal Max, ateu de 44 anos, portador de um tipo de autismo. Daí em diante o longa passa a ter movimentação. Chama atenção pelos simples detalhes, pelo cenário propositalmente ter tons acinzentados numa cidade, voltando para o ar sombrio e por a outra cidade parecer tão alegre e entusiasmante. Os bonequinhos parecem feitos a mão e agem em toda a trama com bastante naturalidade.
Apesar da distância, os dois se mantêm grandes amigos por cerca de duas décadas, compartilhando alegrias, curiosidades e tristezas. O que é bastante bem abordado é o fato de mesmo através da singela troca de correspondências, o longa nos traz a discussão sobre amor, religião, conflitos sociais e principalmente, ressalta o real sentido da amizade. A autenticidade das emoções, a preocupação e toda a expectativa de desconhecidos, que passam a criar um vínculo apenas pelo papel, chega a ser impressionante. Apesar de aparentemente sem graça, pelo fato de ser um pouco desanimador e por tratar de um drama, mesmo assim o filme é uma animação realmente digna de aplausos."

Jacqueline Litwak

8 comentários:

  1. Graças a ti, pude assisitir o filme..
    Bem legal ele, realmente retrata a amizade, o fato de termos tantos "amigos" e não dr a devida atenção a eles.. onde no filme a amizade acontece inesperadamente.. enfim..

    E o final.. puts.. "você é a minha melhor amiga".. o retrato disso, se tem pelo numero de cartas.. enfim.. vale a pena assistir.

    Mais uma veez, vlw pelo filme amor..
    Só não foi melhor pq tu num sentasse do meu lado aresta.. hauhauhauha..
    Beijos.

    Belo post, boa critica e um bom tema a ser proposto.

    PS: malz pelo atraso.. hauhauhauh

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  2. "só não foi melhor porque tu não sentasse do meu lado, aresta", faço de minhas palavras as de Levy. hehhehe

    Ele era ateu, não?!

    Gostei do filme; engraçado, a história muito legal, mas meio triste a história dos personagens. =\

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  3. Exato. Eu disse que não? Traz discussão sobre religião, mas ele continua sendo ateu :P

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  4. errei. kkkkkkkkkk ;x erro na mente, pensei um e botou outro :}

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  5. Na verdade a familia dele é judeu.. ele usa até o bagui na cabeça.. mas com o tempo ele passou a não acreditar mas em Deus.

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  6. exato... a família era judaica, mas ele era ateu, usava pelo costume, no longa ele fala sobre isso. Mas o erro, foi apenas questão de desatenção mesmo, tá virando rotina isso :s

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