- Nem sempre as coisas acabam como a gente quer, muitas vezes por não acabarem, outras simplesmente por termos vontade que durem pra sempre, nãoéam? Espero que tudo acabe bem, geralmente se algo não acabou bem é porque não chegou ao fim. Que tudo volte a caminhar. Cada coisa tem seu lugar, e cabe a cada um saber onde pisa, afinal de contas e se eu pisar numa areia movediça o que acontecerá? Podemos ter as melhores das intenções, mas é indispensável pensar e ter cautela. Entretanto, em meio a tanta movimentação, eu digo: Aos corajosos, aplausos!
sábado, 30 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Empenho.
"Ato voluntário ou até involuntário de um ser humano a fim de alcançar um objetivo, correto? O limite que chegamos até essa famosa linha de chegada parece interessante, eu inclusive diria intrigante. É benéfico e tranquilizante saber o quanto valeu cada esforço, ou quiçá garantia de resultado, não é verdade? Ora, pois. Esforço é apenas o passaporte da viagem, dando a possibilidade de partida, mas não custeia a diversão. Muito menos a maratona que virá logo na sequência. Logo, precisa-se do mais indispensável para continuar, ou melhor, para dar começo a batalha. Preparamos todo o equipamento, o conjunto da obra e estaremos então posicionados pra hora da largada, ok? É aí que se localiza a parte mais prazerosa. O percurso é o momento mais degustado de toda a jornada, colocando melhor, os obstáculos que atribuem valor ao resultado. Ora, pois. Que adianta esforço e não garantir a vitória? Eu diria mais, a diversão faz todo o conjunto valer a pena, mesmo que isso implique dizer que chegamos a último lugar, afinal de houve empenho, se houve dedicação e determinação, pode até suceder de fracassarmos por não chegarmos no intuito inicial, mas consequentemente chegaremos num produto talvez bem mais qualitativo que apenas mais um a somar."
Jacqueline Litwak
Jacqueline Litwak
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Um diálogo
"Há pequenas partículas do subconsciente que insistem em trazer pensamentos daqueles assuntos tidos como concluídos, ou tidos como outrora se resolve. O intuito dizendo pra seguir na via logo ao lado, já a teimosia diz pra seguir na rua em frente. Melhor seguir na paralela e evitar conflitos do ego e do id. Na verdade, o viver aguçado, alegre e melancólico, faz questão de reviver certas nostalgias e faz questão de deixar as lembranças dos machucões serem ligeiramente apagadas, como uma perda de memória eu diria. Dando foco ao crescimento devido às barreiras ficadas para trás e as calmarias vividas no presente de cada dia. Eu diria mais, eu diria que o passado foi real, mas agora o que importa é o futuro que dá ousadia ao amanhecer de novo dia. Presente se apresenta como agora, neste exato momento. Onde você pode fazer valer ou deixar ser ocultado facilmente, devido às lembranças de outra vida. Eu diria que não por ser curta, mas por ser minha, deveria eu dar valor a minha vida, ao meu eu, e seguir sempre em frente e preparada pra qualquer armadilha, afinal se não eu, quem se importará com a minha humilde e privilegiada vida?"
Jacqueline Litwak
terça-feira, 12 de julho de 2011
Dialogando com a primeira pessoa do singular.
"Quando temos medo, precisamos detectar o motivo por qual ele está ali. Se acharmos, vemos a razão dele ter surgido e muitas vezes podemos enfrentá-lo com certa facilidade. Mas pra quê falar disso, não é mesmo?
É só que parei a cabeça em uns pensamentos bobos, pensamentos de que as certezas nem sempre estão comigo, mas que se não estão é porque aquilo não deve ser feito. Nada compreensível certo? Na verdade me refiro a mim mesma, particularmente as minhas percepções ou intuitos malucos. Quando não tenho certeza de algo, fico inquieta, costumo buscá-la, perceptível ou não, tanto aos outros quanto pra mim mesma. E quando se busca a tendência é no mínimo achar mais do que se esperava, certo? E deparo-me desta vez com umas indagações talvez bobas. Por exemplo, de qual a causa de querermos muito algo e depois mudar de ideia, ou deixarmos pra lá aquele "desejo"? No meu caso se reflete na resposta pras minhas incertezas. Quando não tenho certeza de algo é porque não é pra ser, é porque é impensado e não me trará o melhor, embora possa até trazer algo bom. E deparo-me agora com a certeza de que ao pensar me coloco numa situação confortante. Fazendo o que me fará melhor e agindo de maneira correta, sabe? É, no fim das contas atos necessários para coisas em longo prazo são bem resolvidos, apenas se bem pensados. Claro, é preciso colocar certas coisas numa balança e saber não ter medo do que se irá perder. Já que pra ganhar algo inteiramente é preciso perder muita coisa. E se essas perdas serão satisfatórias, isso só saberemos na hora que não teremos mais tempo de querer voltar no tempo, compreendes? É, é preciso saber abrir mão, é preciso saber seguir em frente. É preciso saber viver, contudo que se foi, contudo que se tem."
Jacqueline Litwak
Jacqueline Litwak
segunda-feira, 4 de julho de 2011
O ato de ficar só.
"Fico satisfeita quando alimento certa solidão. É bom ficar só, é bom admirar o universo. É bom sentir a incrível sensação de liberdade, coragem, tranquilidade... É indescritível a sensação de se sentir bem por si só, se sentir bem em estar vivo e curtindo um simples andar por uma rua pouco movimentada, a luz das estrelas e da lua com um sorriso discreto e sutil. Contar com uma ótima sensação por respirar lentamente e caminhar a passos lerdos, pouco suspensos. Uma vibração de segurança, de felicidade vinda de dentro de si. Aí, deparo, com o encontro do meu eu, em simples momentos, ou também em situações nada corriqueiras, mas que poderiam se tornar faceiras. É, é possível ser feliz sozinho... Tudo porque é dentro de si que está a verdadeira felicidade."
Jacqueline Litwak
Jacqueline Litwak
sábado, 2 de julho de 2011
Numa noite.
"Ontem resolvi deixar a cuca vazia, dar uma volta e encontrar umas respostas pra perguntas ainda pouco preenchidas. Esqueci-me de lembrar o quanto não esperar das pessoas. Esqueci-me de acordar ao meu eu e dizer que cada um faz o que tem vontade, o que lhe dá prazer. Erramos nós quando esperamos as atitudes que nos cairiam bem. Então, preferi passar a noite toda na arquibancada só a observar. Sem atitudes momentâneas, sem jogadas de interesses, sem qualquer especulação... E à medida que formulei perguntas inconscientemente acabei por obter respostas. Aí que notei o quanto peco quando não penso antes de agir. Porque emoção é indispensável, mas a razão é necessária para que a emoção seja duradoura.
Eu sorri, eu não chorei, eu olhei...
Estava ali pra alegrar, talvez tenha acabo por me condenar.
Não tinha do que reclamar,
Nem do que exaltar.
Talvez eu precisasse gritar,
Talvez pra alguém notar.
Muito não ia mudar,
Talvez a garganta fizesse secar.
Melhor calar e não ainda mais pecar,
Do que falar e ouvirem reclamar.
É bom estar tranquilo,
É bom agir correto.
Cá estou,
Cá fiquei.
Não muito feliz fiquei,
Mas de volta, estou."
Jacqueline Litwak
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