sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ser ou não ser?

"Cada um com seus palpites, pensamentos, ideias. Com sua maneira de viver, de se portar, de pensar, inclusive de agir. Isso que nos faz tão distintos, embora tenhamos experiências semelhantes, mas quase sempre com atitudes divergentes. Uma coisa é bem certa, é comum que pessoas de lugares opostos, de convívio diferenciado, presenciem coisas parecidas, passem por momentos semelhantes, daí tão necessária a troca de experiências. Pelo benefício e necessidade da troca de conhecimento, pela indagação, aprendizado, interação. Indispensável é a comunicação do mundo conosco e do ser humano em sociedade, sem ela o ser humano passa não apenas despercebido, mas não evoluí como tal, não produzindo à escrita e não aprendendo a dialogar, ou seja, não produzindo cultura. Não desenvolve a nossa comunicação, por isso que nós somos animais racionais, afinal, aprendemos e repassamos, há sempre melhoria na tecnologia e havendo a hereditariedade, seja entre as famílias, seja nos meios, nos grupos sociais. Por isso que há pessoas que ficam a margem da sociedade, por não terem o privilégio a este convívio, pela falta de informação, pela ausência de educação. Educação direito de todos, mas o governo não tem ou não disponibiliza meios pra que todos possam desfrutar desse bem. E há os que desprezam e não percebem o quão valioso tem em mãos... Bom, temos o presente em mãos pra construir um futuro melhor pra nossa nação. Estudar e saber viver são o lema. Feliz e esperto daquele que sabe bem dos bens que possuí."

Jacqueline Litwak

terça-feira, 27 de abril de 2010

Do amor, pouco sabemos.

"É interessante como todos nos tornamos vulneráveis ao amor, e embora seja comum e perceptível, nem sempre é demonstrado e mesmo existindo, não costuma ser da mesma maneira, ou não com a mesma intensidade, mas a proporção o que importa, não é? Válido é amar, sentir essa interação e relação mais bela que há em nós com a vida, com os seres, afinal, é o amor que nos faz mover mundos e fundos. É este sentimento que torna as relações mais harmoniosas, os acontecimentos mais apreciados, a vida melhor vivida. Se em tudo houvesse amor, garanto que nosso mundo, nossos olhos, nossa sociedade, seriamos todos mais evoluídos, unidos. O que logo permitiria amenizar esse individualismo que ainda reina em nosso mundo tão capitalista. Capitalismo é necessário, trás crescimento, tecnologia, mas nada é bom quando existe em excesso, até o amor, que se torna possessivo, loucura. Bonito é o amor de amigo, amor de irmão, de pai, de mãe, amor que evoluí da amizade, amor de enamorados, amor aos ídolos, amor à profissão... Tão belo em todas as formas, nós que nem sempre somos aptos a perceber toda a beleza que nele há. Arrisco dizer que mesmo quando já sabemos amar, difícil é lidar com esse sentimento, por vezes tão simples, tão nítido, outrora complexo, camuflado, cheio de surpresas a nos revelar. Será que há disposição pra amar? Alguns não sabem lidar por ter medo de assumir, afinal, o amor não se escolhe, não se aniquila, se permite ou não, então nós que escolhemos transparecer ou deixar guardado, esquecido e camuflado. Mas o que seria se soubéssemos sempre como lidar? Acredito que perderia um pouco a beleza que nisso há, já que o maneiro é o surgimento dia-a-dia, a percepção de acordo com cada momento. Está aí, a resposta pra uma pergunta que não foi mencionada, o motivo pelo qual ‘deixamos’ de amar está em nós mesmos, ao pensar ter conquistado e acreditar que isso basta pra tornar eterno, o que na verdade dependerá de nós e do outro, se estaremos mesmo dispostos a continuar conquistando todos os dias. É não adianta apenas querer, temos de lutar, e não uma luta momentânea, estando ou não lidando com pessoas, na verdade se aplica em tudo, sejam planos, metas, objetivos que traçamos, sempre é preciso continuar em busca. Lutar sem medo de perder, uma proeza."

Jacqueline Litwak

sábado, 24 de abril de 2010

Tudo muda.

"Engraçado como os planos mudam tão depressa, como os dias parecem voar. E interessante perceber que tudo isso acontece por nos ocuparmos tanto e por haver muitos sonhos a realizar. Daí, o tempo parece curto e as expectativas por vezes chegam a transbordar. Pois é, o que seria dos dias se soubéssemos o que iria acontecer, não é verdade? O maneiro é a novidade, é a conquista dia-a-dia, é o deixar que a vida nos dê asas pra voar cada vez mais alto, alçar vôos cada vez mais longos. Tolas são as dúvidas e os medos se forem sempre escutados, já que nos farão perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar. Então, o que importa não é ganhar, claro que ganhar é ótimo, mas o que importa é estar no jogo e jogar pra valer, sem medo de perder, é acreditar e fazer de fato acontecer. Se não hoje, amanhã diferente será, de cara limpa, de cabeça erguida, que tal andar um passo por vez, mas não optar por andar pra trás? Arriscar é indispensável, afinal, não poderemos saber o que se passa na cabeça alheia, nem o que o futuro nos trará, mas de nós sabemos e podemos fazer valer. O hoje é uma dádiva por isso o chamamos de Presente, então resta a cada um optar por ter ou não um novo e excelente dia. Já que sabemos que todos os dias serão sempre distintos, e as pessoas jamais iguais, por isso ser tão válido aproveitar cada segundo e cada pessoa, como se fossem, últimos, únicos. O que na verdade são, mas cabe a cada ser perceber ou não."

Jacqueline Litwak

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Você, o que quer da vida?

"Você, o que quer da vida? Faz acontecer ou deixa rolar? Esperar não é maneiro, mas irado é acreditar e trabalhar pra tornar os sonhos reais. Impedindo que se acumulem e fiquem ao vão, sabe como é? Não apenas sonhar, mas acreditar, utilizar os sonhos como primeiros passos pra canalizar pensamentos positivos e junto aos materiais disponíveis, mãos a obra. Não temos tempo a perder, felizmente somos mortais e por isso vale à pena curtir por inteiro cada dia. Por mais que apareçam empecilhos, escolho o hoje pra ser feliz e só amanhã ficar triste, assim cada novo dia escolhendo pra tornar único, encantador. Que a semana chegue com tudo. Nice week people."

Jacqueline Litwak

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ou isto, ou aquilo.


"Ou isto, ou aquilo. Todos nós somos constantemente induzidos a optar. E cá pra nós, isso é indispensável, mas saca o lado irado, podemos optar por tudo que somos e naturalmente agir, vivendo da melhor forma, lutando pelos objetivos, arrumando novas rotas e desafios. Ruim seria ter de escolher e ainda assim, escolher logo não ser você, saca? Porque independente do que o outro pense, ou até julgue, muito mais agradável ser pouco mais ser você, que inventar mil caras e ocultar a sua verdadeira face. Esquecer quem somos de quê valeria? Ganharíamos apenas inconformismos, angústias, fracassos e rotulações da mesma maneira. Já que as pessoas estão acostumadas a preocupar-se com as vestes e esquecer-se de quem as veste. Embora todos os contratempos continuem existindo, mas é válido dar a cara à tapa e não ficar se preocupando à toa. Bom... Ninguém é obrigado a nos aceitar, mas se nós respeitamos e aceitamos o desconhecido, o mínimo que será exigido é que o respeito não se ausente. Então, se formos corretos e não causarmos danos aos demais, quem terá direito, moral e pretextos pra nos cobrar? Liberdade e igualdade, direito de todos. Podemos exigir que não nos faltem com respeito, afinal, pior mal é aquele do qual nos acostumamos. Sejam vícios, comportamentos, ausência da ética, humanidade, valores... Temos de lutar e não calar quanto aos nossos direitos. Afinal, a vida foi feita pra ser apreciada, valorizada e bem vivida, não apenas conduzida."

Jacqueline Litwak

terça-feira, 13 de abril de 2010

Quando calo.


"Quando calo, posso sentir não apenas o mundo, mas também a comunicação de todo o universo. Ao primeiro momento, apenas ruídos identificáveis, misturados, sem melodia. Mas ao chegar da calmaria identificamos cada som. O cantar dos pássaros, as crianças brincando, o vento em circulação, o trânsito em movimento, as pessoas ao longe se aproximando, a banda ao fundo ensaiando. E, assim, percebemos que em meio há tantos compromissos, tantas idas e vindas pelo cotidiano, captamos que viver vai mais além. É parar, sentir, chorar, gritar, sorrir. Viver não é apenas transitar pelo mundo, é também dialogar com ele. Por isso, é preciso o estar 'estático' por frações de horas, pra se dar tempo de sentir o mundo criar vida e formas a nossa volta. Os segundos vão passando e dando origem aos minutos, que passam e deixam espaço às horas, saindo e dando lugar aos dias, semanas, meses, anos... E assim passamos por vários momentos. Acontecimentos inigualáveis, por vezes até parecem inexplicáveis, mas tudo na vida tem uma razão, um propósito, e sem dúvida, haverá explicação. No entanto, não haverá volta, o que se foi, ficou pra trás, por isso temos de viver o presente, o ontem já partiu e o amanhã ainda está por vir. Quem se prende ao passado se esquece que ainda existe o hoje e que daqui a pouco terá de dar adeus a ele também. Entretanto ainda temos o presente em nossas mãos, por que não o abrimos e desfrutamos da melhor forma? Metade de nós já se foi, mas a outra está por vir. Então, rumo ao futuro."

Jacqueline Litwak

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Simplicidade.


"Que tal testarmos autenticidade a todo momento? Pra quê deixar que as fantasias e os sonhos nos impeçam de realizar? Por que não driblar rotinas e fazer com que os medos deixem de nos sufocar? Vale à pena pagar pra ver e deixar a vida nos levar. Bom... Sem sonhos não haveriam projetos, não existiria planejamento algum, mas sem sentimento, sem praticidade, sem deixar rolar, permitiríamos nós, que o melhor da festa escorregasse por entre as mãos. Qualquer hora é tempo de ser feliz e por que não a todo instante? Será que buscar é apenas o caminho? Relaxar e se permitir é o rumo ideal. Estressar, pra quê mesmo? Maneiro é rir da vida. Todo capítulo é interessante, todos estarão com auroras incríveis e o final de cada um terá sempre um novo começo. Deixemos que o tempo mude e que a atmosfera contribua para que as emoções transbordem. Limitar nunca será uma boa pedida, afinal, onde haverá limites? Felicidade a qualquer segundo, esperanças a qualquer tempo. Nunca é tarde pra enxergar o melhor que há em nós, pois a primeira pessoa a nos aturar 24h sem descanso somos nós mesmos, então, que tal olhar pro espelho e sorrir consigo mesmo? O bom humor deveria nos perseguir, inclusive deveríamos estar gratos por tudo que somos, por todos que 'temos'. E, embora as pessoas não sejam objetos, mas os sentimentos surgirão de acordo com ações, portanto, estes serão ou não, nossos por direito. Ser com os outros o que são conosco é irado, porque ninguém terá do que reclamar, of course? Nada melhor que um dia após outro."

Jacqueline Litwak

domingo, 11 de abril de 2010

Quando me amei de verdade...

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é... Autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito. Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... Amor-próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a... Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é... Saber viver!" (Charles Chaplin)
- Um dos textos do Charles que mais me chama a atenção, afinal de contas ele diz muito e transparece o quanto é necessário se amar primeiro pra obter reais sentimentos, pessoas verdadeiras e saber de fato aceitar suas limitações, inclusive fazer delas degraus para abrir espaço às novas superações. Nunca se subestime. Impossível é aquilo que ainda não se conseguiu. Acreditar faz acontecer, o pensamento positivo tem poder.

sábado, 10 de abril de 2010

Viver, é preciso saber.


"Todo futuro precisa de um presente bem articulado pra vir a existir, mas todo presente precisou de um passado, por isso não há motivo pra dizer que tudo independe, na verdade os fatos estão interligados. E embora seja necessário deixar o passado ficar pra trás pra se viver o presente, o que fomos vai em algum momento ser mencionado, mas o que vai importar é o que estamos sendo, e o que viermos a ser só importará num futuro. Então, se tenho o agora, por quê esperar um amanhã? Que importa se haverá amanhã? Luto pelo que penso hoje, o amanhã só penso amanhã. E é bonito admirar as pessoas, saber o quanto são inteligentes e que filosofia de vida lhes expressam melhor. Uma coisa é certa: Nothing is impossible! Por isso, sejamos o que preferir, lutando pelo que amamos, pelo que desejamos de fato, afinal, a batalha será muito mais válida e prazerosa. Viver, é preciso saber."

Jacqueline Litwak

terça-feira, 6 de abril de 2010

Um passado, um futuro.


"Olho pra trás vejo quantas lições, quantos momentos, quantos amores deixados pra trás. Vejo superações, vejo esperanças, saudades, lembranças. Será que tudo sempre haverá de mudar? Canções lembradas e apreciadas, novas melodias compreendidas. O que será que tanto há pra preservar? Capítulos do meu livro da vida trazendo tantas páginas, páginas contínuas ou alternadas, avulsas, separadas, haverão de se juntar? Como saber onde terminar cada capítulo, aonde chegar com tantos roteiros pré-escritos? Ir aonde for preciso, caminhar pela estrada mais harmoniosa, talvez mais longa, mas cheia de euforia pra repassar. Seguir atalhos? Pra quê? Correr pra intensificar, jamais pelo intuito de apenas acelerar. Passar marchas nos momentos que o corpo precisar, não deixar a mente esgotar. O segredo é mesmo amar? O segredo pode ser rir da vida. E todos existindo pra compartilhar, crescer, transparecer, de fato, fazer valer mesmo à pena, e, contudo, sonhar."

Jacqueline Litwak

domingo, 4 de abril de 2010

Carpe Diem


"Há dias que a gente se pergunta o por quê da vida, das pessoas, da distância, dos amigos e até do futuro. E embora as respostas nem sempre sejam nítidas, mas nos levam as razões, como a primordial de sermos felizes e da constante busca por melhoras. Daí, ocorre a tal evolução, e deixamos de retrucar, passando a compreender o que passa ao nosso redor e agradecemos por estarmos vivos.
É então, que observamos o quão importante é ter pessoas que nos fazem bem por perto. Aquelas pessoas gigantes, que com toda simplicidade, espontaneidade e atenção, nos fazem melhores e mais radiantes, pelo fato de nos deixarem tão confortáveis que podemos ser nós mesmos sem sofrer qualquer desrespeito. Aí, achamos o motivo pelo qual selecionamos uma nova família, os amigos. Estes que são a família que escolhemos pra ter, pra seguir, pra lutar, pra amar. Melhor, amor não se escolhe, amor não se pede, ele nasce da interação, da conquista. E não há relação mais bela que a amizade. Aquela que surge sem pedidos, sem cobranças.
Elo de pessoas com trajetórias distintas e gostos diferentes, que por um ponto comum que seja, se aproximam e passam a não apenas se enxergar, mas a principalmente, respeitar, admirar, querer perto, de fato, amar. Bom, pra isso não haverão obstáculos certos, o sentimento verdadeiro e leal que passa a existir só tenderá a aumentar. E com as idas e vindas, em estradas talvez distintas, passamos então a persistir em caminharmos juntos. Isso é valorizar, priorizar. Quem sente a ausência, passa a dar ainda mais valor ao que conquistou pra valer. Abrindo espaço pra existência da saudade e o maior desejo de estar junto, seja lutando, sorrindo. Passa a abrir vaga e ter disposição pras superações e a extrema valorização pelos pequenos detalhes, curtos momentos. Assim o mundo passa a ter mais vida diante de nós, diante do universo. Porque de simples momentos obtemos a grandiosidade da vida, que se torna a cada passo mais extraordinária, por isso estejamos sempre dispostos a aproveitar cada segundo. Carpe Diem."

Jacqueline Litwak